Editora Mythos – data de publicação: março/abril de 2018 – 260 páginas
Nota da edição: 6,5 / 10 😐
Atenção: este texto contém spoilers!
O Sétimo Mandamento – o agente do FBI Matt Bradley, amigo próximo de Júlia, pede a ajuda dela para recuperar documentos de estado que, se divulgados, poderiam desestabilizar todo o governo americano. Eles voam até um presídio federal, onde libertam sob custódia outro conhecido de Júlia, o ladrão Tim O’Leary. Tim já ajudou e enganou a Júlia em outros casos, e apesar de não confiar mais nele, ela ainda se sente atraída por seu carisma. Matt oferece ao Tim um acordo, redução de pena em troca do auxílio dele para roubar de volta os documentos, que estão em posse de um negociante ilegal de arte. Acordo feito, o trio vai até perto do local onde os documentos estão, uma verdadeira fortaleza em uma imensa propriedade no meio das Montanhas Rochosas. Disfarçados de um casal de pescadores que estão explorando a região, Júlia e Tim se aproximam da propriedade. Apesar de avistados, eles não despertam desconfiança, e por isso decidem invadir um galpão, a noite, onde imaginam que os documentos estão escondidos. Lá dentro, encontram diversos objetos de arte, possivelmente também roubados, mas não os documentos. Providencialmente, o dono da casa chega, e resolve inspecionar o seu tesouro. Ele acaba revelando ao casal o local onde os documentos estão, e assim que ele se afasta Júlia e Tim aproveitam para surrupiá-los. Eles roubam um furgão estacionado no mesmo local, e saem em uma fuga improvisada. Perseguidos pelos seguranças da propriedade, eles chegam até uma ponte, mas antes que possam atravessá-la ela é abaixada pelos bandidos. Júlia e Tim abandonam o furgão, e fogem a pé pela mata. Já amanhecendo o dia, após conseguirem despistar os bandidos, Júlia desaba de exaustão, com câimbras. Em melhor estado, Tim aproveita para mais vez trair a amiga, surrupiando dela os documentos e abandonando-a, mas não sem antes orientá-la para que ela pudesse reencontrar o Matt. Alguns dias depois, Tim entrou em contato com o FBI, trocando os documentos por um perdão total em sua pena. Em uma aventura diferente, Júlia não tem um caso para investigar, mas a ação é digna de um bom filme de assalto. O final deixa um gosto amargo em Júlia, mais uma vez traída pelo “amigo”. A sensação para ela é piorada pelo fato de que ela já não confia nele há tempos, porém mesmo assim não consegue deixar de sentir afeto.
Nota do Vini: 7 / 10 🙂
Robson tem que Morrer! – o procurador Robson sofre um atentado a bomba, ficando entre a vida e a morte no hospital. Ao visitar o chefe, Júlia descobre fatos pessoais que ele guardava com discrição, como o fato de sua esposa sofrer com um início de demência, e que o filho deles, Rufus, se mantém afastado por não saber como lidar com o estado da mãe. Durante a investigação, os bandidos que participaram da ação vão sendo eliminados um a um, em uma sistemática limpeza de rastros. Um passo à frente de Júlia e da polícia, o responsável pelo atentado, o empresário Clay Benton, é uma figura nova no crime organizado da cidade, que pretende oferecer seus serviços aos chefões locais, facilitando o “negócio” deles em troca de uma porcentagem dos lucros. Júlia recebe mais uma vez a ajuda de “Bear” Bill Drumond, um dos chefes do crime da cidade, mas que não foi contatado por Benton. Ele dá a Júlia uma dica de onde encontrar o responsável pela bomba, mas ela mais uma vez chega tarde, encontrando-o morto. As últimas participantes do atentado a serem eliminadas seriam as irmãs Shaw, Marion e Zoe, que pedem ajuda ao chefe. Ao se encontrarem, ele resolve matá-las pessoalmente, mas é interrompido pela chegada de Júlia e da polícia. Antes de irem ao encontro com Benton, elas procuraram a Júlia e fizeram um acordo, garantido proteção para ambas. Por fim, o procurador Robson se recuperou e retomou seu posto. Apesar da ótima sequência inicial, que mostra a execução do atentado de forma brilhante (é quase possível ouvir o som da explosão), a história caminha sem mais atrativos. No final, com Júlia e a polícia perdidos, o caso se resolve sozinho, graças à confissão das irmãs assassinas.
Nota do Vini: 6 / 10 😐
Ainda não li esta edição. Mas gosto do Tim e sou fanzasso da Júlia.