Editora Panini Comics – data de publicação: junho de 2019 – 72 páginas
Nota da edição: 7 /10 🙂
Atenção: este texto contém spoilers!
Enquanto o Treinador e o Formiga Negra capturam o Abutre, a mando de quem ainda não sabemos, o Homem-Aranha precisa lidar com Fred Myers, o Bumerangue, seu novo colega de quarto. O vilão jura que está regenerado, mas o Aranha não confia nele e começa a segui-lo. Ele o observa reunido com seus ex-parceiros de crime, jogando cartas. Mais tarde, Fred descobre que Peter é um “especialista” no Aranha, e leva-o ao Bar Sem Nome, um reduto secreto onde os super vilões se reúnem. É a noite do “Quiz do Homem-Aranha”, e após hesitar Peter acaba participando, e vencendo, é claro. Enquanto o jogo acontece, o Bumerangue desafia o Rei do Crime, recusando-se a obedecê-lo em algo ainda não revelado. Em represália, o Rei oferece uma recompensa a todos os vilões no Bar Sem Nome pela cabeça do Bumerangue. Usando com discrição suas habilidades de aranha, Peter e o Bumerangue lutam contra todos, e o Fred até toma uma rajada de um lança-chamas para proteger o “amigo”. Eles enfim conseguem fugir do bar e, conversando em um local seguro, o Aranha percebe que o Fred pode estar sendo sincero quando diz que deixou a vida de crimes. Ele conta que os amigos que encontrou na outra noite, com quem jogava cartas, eram na verdade MVAs* que ele comprou do Consertador, pois se arrepende de ter traído os amigos verdadeiros. Peter resolveu então dar uma chance ao novo amigo. Enquanto isso, vemos que o Rei do Crime na verdade está sendo manipulado por um vilão que, confesso, eu não reconheci… 😅 A história é muito divertida, e na verdade o Homem-Aranha quase não apareceu. A amizade que está se formando entre o Peter e o Bumerangue ficou bem interessante, e pode render bem mais ainda. Mas não gostei mais da edição por causa do desenhista, o Humberto Ramos. Mesmo tendo melhorado em relação aos seus trabalhos anteriores com o Aranha, mantendo nesta edição o padrão da anterior, mais claro e colorido, a arte ainda é tosca, desproporcional e, acima de tudo, feia! Sei que o artista deve ter seus fãs, e respeito as opiniões que divergem da minha, mas eu não consigo gostar do desenho dele. Completa a edição um relato do período em que o Homem-Aranha usou o simbionte alienígena como uniforme, logo depois das Guerras Secretas. A história é contada do ponto de vista do simbionte e narrada por ele mesmo, e é muito boa, apesar da arte também não colaborar muito.
* MVA: Modelo de Vida Artificial – robôs que imitam perfeitamente um ser humano, criados pela S.H.I.E.L.D.
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