Editora Mythos – data de publicação: outubro de 2019 – 52 páginas
O Terror Nuclear: um grupo terrorista formado por ex-militares da nação vizinha Rhódia rouba material nuclear de uma instalação de pesquisas de Bangalla (o país fictício onde o Fantasma atua), usando a família de uma funcionária como refém para obrigá-la a ajudar. O Fantasma rastreia o grupo até um abrigo militar abandonado na selva, mas ao chegar descobre-se pego em uma armadilha. Ele é amarrado e preso em uma sala hermética, onde os terroristas pretendem liberar um gás mortal, para matá-lo lentamente. Porém, o Fantasma reage liberando o gás antes do pretendido pelos bandidos. Pegos de surpresa, os terroristas não conseguem reagir, e o Fantasma se liberta. Ele se refugia na mata, onde é atacado pelos cães de guarda dos bandidos. Após se livrar dos cães e prender o chefe do bando, o Fantasma não consegue impedir que o restante dos terroristas fujam, mas recupera todo o material nuclear roubado. Uma ótima aventura, que em poucas páginas consegue mostrar toda a astúcia do herói da selva.
A Flecha Sagrada: agora um riquíssimo empresário em Hong Kong, Oyo descobre que tem um câncer em estágio terminal, incurável. Ele se lembra então de sua juventude, quando era desprezado por seu pai e pela aldeia onde morava, que o culpavam pela morte de sua mãe durante o parto. Na época, ele ajudou um trio de bandidos a roubar todo o ouro da tribo, além de uma flecha considerada sagrada para eles, pois acreditavam que a prosperidade da aldeia vinha deste artefato. Vendo que seria enganado pelos bandidos, ele roubou todo o ouro e fugiu, deixando apenas a flecha com eles. Agora, ele resolveu voltar para casa e devolver o tesouro perdido, para se redimir. Porém, ao chegar é novamente rejeitado, pois a aldeia encontra-se em estado lamentável, e a razão teria sido o roubo da flecha. Oyo procura os bandidos para reaver a flecha, e em sua busca descobre um filho que não conhecia, que o odeia. Ele combina com os bandidos de comprar a flecha, mas eles pretendem matá-lo e ao filho para se vingar do roubo do ouro. É quando o Fantasma intervém, mas não a tempo de salvar Oyo, que se sacrifica no lugar do filho. Por fim, a flecha voltou à aldeia, e alguns meses depois o Fantasma percebe que a prosperidade também foi recuperada. Muitos clichês em uma história apenas razoável, em que o espírito-que-anda é apenas um coadjuvante.
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Nota do Vini: 7 / 10 🙂