Sala de Justiça / Blog
Editora Panini Comics – data de publicação: maio de 2019 – 72 páginas
Nota da edição: 9 /10 😃
Atenção: este texto contém spoilers!
Separado de sua metade super-heróica, aparentemente Peter Parker vai poder finalmente viver sua própria vida, sem o peso do mundo nos ombros. Enquanto isso, o Homem-Aranha está mais ativo do que nunca, porém parece não se importar com as consequências das suas atividades. Quando um Tri-Sentinela (três Sentinelas fundidos em um – nem vale a pena explicar…) ataca a cidade, ele hackeou o robô e assumiu o controle dele, e o usou para lutar contra outros vilões, sem se preocupar com os danos às propriedades. Peter percebeu que o Aranha ficou com mais do que os poderes, ele também ficou com o conhecimento científico. O problema é que o senso de responsabilidade ficou com o Peter. Além de agir sem pensar nas consequências, o Aranha também começa a usar os poderes para ganhar fama e dinheiro. Peter o confronta por causa deste comportamento, e descobre que o Aranha nem mesmo se lembra de quem é o tio Ben. Peter procura o dr. Connors, que conta que usou o acelerador de isótopos de genoma (a máquina que deu os poderes de aranha pra ele, e que o dividiu na última edição) em um rato de laboratório. Assim como aconteceu com ele, o ratinho também foi dividido em dois, e cada um ficou com parte das habilidades do indivíduo original. O problema é que, depois de um tempo, os ratinhos não suportaram a separação e morreram, e o mesmo aconteceria com Peter e o Aranha. Peter engana seu colega de quarto, o Bumerangue, para ajudá-lo a roubar o acelerador, e o leva até o Aranha. Enquanto isso, Mendel Stromm, ex-professor do Norman Osborn, envia mais Tri-Sentinelas contra o Aranha. Durante o ataque, Peter protege o Aranha e fica seriamente ferido. Quase morrendo, ele aciona o acelerador e une os dois novamente. Usando o seu Tri-Sentinela ele consegue assumir o controle dos outros, e vai até Stromm, encontrando-o já morrendo, nas últimas. O laboratório é atacado por mais Tri-Sentinelas, que destroem tudo. Uma história paralela revela no final quem está por trás dos ataques: Kraven, o caçador. A edição mantém o ótimo nível da anterior, com muita ação intercalada no andamento da história. Estou gostando bastante também arte, ao mesmo tempo limpa e colorida como na Era de Prata, mas meio caricata, moderna.
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