Sala de Justiça / Blog
Trek Brasilis – data de publicação: novembro de 2020 – 68 páginas
Nota da edição: 8 /10 🙂
Este volume foi o primeiro da coleção que me decepcionou. Não por causa do trabalho da equipe do site Trek Brasilis, que foi impecável, como de hábito. Mas porque a história da produção de Star Trek: Discovery é… sem graça! Por favor, não me entenda mal, gosto bastante da série, e ninguém pode negar a importância dela, ao resgatar a franquia para o local a que ela pertence, a TV. Porém, os bastidores da produção são mundanos, não trazem nenhum diferencial em relação à qualquer outra série contemporânea, apesar da polêmica demissão do criador da série, Bryan Fuller, antes da estreia da primeira temporada. A despeito da minha decepção, o volume traz informações muito interessantes, como o cuidado que os produtores tiveram ao criarem culturas ricas e diferentes para varias casas dos klingons e toda a sua estética particular. A melhor parte deste volume, para mim, foram as biografias dos atores Sonequa Martin-Green (Michael), Michelle Yeoh (Georgiou) e Doug Jones (Saru), três atores talentosíssimos e com carreiras consagradas. Além de saber mais sobre os trabalhos anteriores deles, ainda descobrimos saborosos detalhes da vida pessoal de cada um, como por exemplo o fato do Doug Jones ter uma bela voz de barítono e participar ativamente do coro da igreja em que é membro. O volume fecha com uma matéria rápida sobre o primeiro livro publicado no universo da série, que conta uma aventura anterior, na época em que os personagens serviam na Shenzhou, nave da capitã Georgiou. Serviu perfeitamente para nos deixar tristes pela falta de publicação dos livros de Star Trek no Brasil. 😔
Para assinar a coleção, acesse o site Trek Brasilis.