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#TermineiDeLer: Convergência nº 2

Editora Panini Comics – data de publicação: março de 2016 – 132 páginas
Nota da edição: 8 /10 🙂

Atenção: este texto contém spoilers!

Convergência nº 2 - março de 2016 - capa
Convergência nº 2 – março de 2016 – capa

Depois de aprisionar Telos e o próprio Brainiac, o feiticeiro Deimos encarou sozinho os heróis da Terra 2, e resistiu aparentemente sem dificuldades. Ele conseguiu finalmente matar seus inimigos de Skartaris, o Guerreiro e seus aliados. Ele derrubou o castelo onde todos estavam, e os heróis conseguiram fugir a tempo. Os heróis se espalharam pelas cidades, para reunir todos em uma última investida contra Deimos. Mas o feiticeiro agiu também, assumindo para si o controle do planeta. Ele prometeu aos moradores das cidades que todos poderiam viver em uma nova realidade criada por ele, desde que jurassem lealdade a ele. Enquanto isso, o planeta começou a entrar no universo principal, chamando a atenção da Liga da Justiça e de outros heróis (lembrando que nenhuma cidade da realidade principal foi sequestrada). Enquanto o Superman “oficial” reunia os heróis para irem ao planeta do Telos (embora eles não tenham efetivamente participado depois disto), o Superman pré-Novos 52 fez o mesmo, unindo os heróis de todas as cidades. Ele também encarregou o Dick Grayson da Terra 2 de tentar convencer o Telos a ajudá-los. O problema é que vários vilões e heróis de realidades distópicas se uniram ao Deimos, como o pessoal do universo do Ponto de Ignição. Após uma luta ferrenha, o Telos finalmente decidiu intervir, prendendo o Deimos. Ele logo se libertou, mas foi em seguida pulverizado pelo Parallax, a versão vilanesca e superpoderosa do Lanterna Verde Hal Jordan. (Lembrei da cena inicial do filme Os Jovens Titãs em Ação vs. Jovens Titãs, quando, enfurecida, a Ravena fez o mesmo com o vilão Fantasma Fidalgo.) A morte do Deimos liberou todo o poder sobre a realidade que ele havia acumulado, criando uma nova “Crise”, e este poder voltou para o núcleo do planeta do Telos. O Parallax viu então a oportunidade de controlar este poder e criar uma nova realidade, mas foi impedido por Telos. Ele chegou à conclusão de que o único que poderia controlar o poder e restaurar as diversas realidades era o Brainiac, e por isso o libertou. Arrependido dos seus atos passados, Brainiac resolveu atender o pedido do Telos, restaurou as realidades e devolveu as cidades aos seus mundos. Restaram apenas os heróis da Terra 2, cujo mundo foi destruído, e o Superman, Lois Lane e o filho deles, ainda bebê, os três do universo pré-Novos 52, cuja realidade também não existia mais. O destino do Superman e sua família não foi mostrado (eles voltam daqui há alguns meses, no Renascimento, mas esta é outra história). Já os heróis da Terra 2 ganharam um presente: finalmente livre, o Telos moveu o planeta para o universo da Terra 2, transformando-o em uma nova Terra, e levou os heróis para lá. Assim que chegaram e perceberam que estavam “em casa”, o Lanterna Verde enviou um sinal para a frota de naves que tinha evacuado o planeta, chamando-os de volta. Apesar da história ser um pouco confusa, foi interessante repassar as várias Crises do Universo DC, mesmo que todas tenham sido simplesmente restauradas para o que conhecemos (há uma pequena insinuação de que a Crise original teria que ser mudada, a conferir). Mas o melhor da edição, sem dúvida, é o final feliz para os heróis e os sobreviventes da Terra 2, que ganharam uma oportunidade de reconstruir seu mundo.

2 Comments

  1. Ciborgue
    Ciborgue 5 de março de 2021

    Excelente artigo e poucos conseguem ter essa informação
    correta e relevante. Obrigado e vou compartilhar no meu
    facebook.

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