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#TermineiDeLer: J. Kendall – Aventuras de uma Criminóloga nº 117

Editora Mythos – data de publicação: julho/agosto de 2015 – 260 páginas
Nota da edição: 8 / 10 🙂

Atenção: este texto contém spoilers!

J. Kendall - Aventuras de uma Criminóloga nº 117 - julho/agosto de 2015 - capa
J. Kendall – Aventuras de uma Criminóloga nº 117 – julho/agosto de 2015 – capa

Pela Melhor Oferta: Júlia vira coadjuvante de uma história dedicada ao seu colega, o detetive “Big” Ben Irving. Ben narra para uma repórter um caso antigo em que ele e Júlia trabalharam, sobre o assassinato de uma estudante universitária. Aos poucos, ele vai contando como uma amiga da vítima procurou a polícia reclamando do desaparecimento dela. Eles descobriram que a moça vinha de uma família tradicional do interior, mas mentia aos pais e já havia até largado a faculdade. Na verdade, ela se prostituía usando um site de encontros. Ao enxergar uma oportunidade de enriquecimento rápido, a moça tentou enganar um dos clientes com uma gravidez falsa, mas em um acesso de raiva ele a matou e desovou o corpo em um rio. Ben e Júlia encontraram um médico e um detetive particular que ajudaram a moça e agora pretendiam chantagear o cliente rico. Com as informações obtidas com eles, conseguiram prender o assassino. Paralelamente, a história mostra um lado até então desconhecido do Ben: ele se deixou envolver pela namorada do cunhado, chegando perto de um caso extraconjugal. Porém, na verdade, ele estava sendo manipulado pela bela moça para que ajudasse o cunhado. A esposa do Ben, cujo rosto, curiosamente, nunca é mostrado, parece ter consciência das indiscrições do marido, e as tolera. A trama é muito boa, mas a revelação sobre este lado do detetive Irving pode decepcionar os leitores (como eu), que viam nele um bom homem, sempre disposto a apaziguar os ânimos quando a Júlia e o também detetive Alan Webb se desentendiam.

Nota do Vini: 7 / 10 🙂

Os Suicidas: o médico legista da polícia de Garden City, dr. James Tait, convida Júlia a passar alguns dias no campo, na antiga casa de infância dele, onde ainda mora o tio idoso. Apesar de o próprio médico também estar de folga, a intenção dele é desvendar um caso na pequena comunidade, dos suicídios em sequência de onze jovens. Começando pela primeira vítima, eles procuram os motivos e possíveis ligações entre os casos. Eles descobrem que todos os jovens se conheciam, embora nem todos fossem amigos próximos, e que pareciam ter feito uma espécie de pacto de suicídio. Os indícios apontavam que as mortes teriam relação com uma série de quadros pintados por um 12º jovem, que seria o próximo em risco de suicidar-se. Porém, Júlia descobre que o artista na verdade manipulou os amigos, convencendo-os a se matarem, e pretendia fazer fama vendendo os quadros pintados com o retrato dos amigos mortos. A trama, excelente, vai se desenrolando aos poucos, permitindo ao leitor degustar o método investigativo de Júlia.

Nota do Vini: 9 /10 😃

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