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[Drops] Terminei de ler – 23/10/2020

Convergência: Mulher-Maravilha e Aquaman – fevereiro de 2016

Convergência: Mulher-Maravilha e Aquaman - fevereiro de 2016 - capa
Convergência: Mulher-Maravilha e Aquaman – fevereiro de 2016 – capa

Metrópolis pré-Zero Hora vs. San Diego, California (universo WildStorm): é incrível como ninguém estava em casa quando as cidades foram sequestradas pelo Telos. O Aquaman é mais um, que estava em Metrópolis quando a cidade foi sequestrada. Durante o ano preso sob o domo ele perdeu apenas a telepatia aquática, já que sua super força e quase invulnerabilidade são parte da sua fisiologia atlante. Vindo de um período em que o herói tinha passado por vários traumas, inclusive a perda recente da mão esquerda, ele está, nas palavras dos próprios moradores da cidade, mais sombrio que o Batman. Isolado do seu elemento natural, ele tomou para si o aquário da cidade, fez amizade com um cientista dos Laboratórios Star e passou a patrulhar as ruas, como um herói mais tradicional. Quando Telos retirou o domo, quase imediatamente entrou em ação Deathblow, representando o universo Wildstorm criado pelo desenhista Jim Lee para a Image, e posteriormente adquirido pela DC. Ele conseguiu muitas informações sobre o Aquaman e o atacou no Star. Apesar do Aquaman ser muito mais forte, a vantagem do Deathblow era um fator de cura capaz de trazê-lo de volta da morte, como o herói submarino descobriu. Usando um plano do próprio Star, Deathblow privou o Aquaman de contato com qualquer quantidade mínima de água, o que o enfraqueceu. Aí, restou ao Aquaman apenas uma alternativa: ele esfaqueou a carótida do adversário e se banhou no seu sangue, naturalmente rico em água, recuperando suas forças e derrotando-o. Nojento, mas eficaz. A história é boa, mas eu não tinha a menor saudade do Aquaman sombrio. Gotham City da Terra 1 pré-Crise vs. Gotham City do universo da Chuva Rubra: Como eu dizia antes, parece que o Telos esperou para sequestrar as cidades no momento em que todos os heróis estivessem nelas. Estavam nesta Gotham pré-Crise, o Superman, a Supergirl e agora a Mulher-Maravilha com o Steve Trevor e a Etta Candy. Será que o Batman estava em casa? Pelo menos o adversário escolhido pelo Telos da outra Gotham foi um morador local, o Coringa. Sem poderes, Diana envolveu-se com o trabalho social, junto com sua amiga. Etta, por sua vez, envolveu-se também com uma seita que esperava a chagada de anjos para livrá-los da prisão sob o domo. Quando este caiu, elas estavam em uma igreja, onde, ainda sem poderes, Diana foi nocauteada. Autorizado pela líder do culto, o Coringa vampiro do universo da Chuva Rubra (um universo onde o Batman e vários outros personagens foram “vampirizados”) entrou na igreja junto com a Hera Venenosa vampira e a Mulher-Gato lobisomem (pois é…), transformando a líder da seita e suas discípulas em vampiras. Correndo para lá e para cá feito barata em tempestade, sem saber a quem proteger ou atacar, a Mulher-Maravilha não conseguiu impedir que a Etta e o Steve também fossem vampirizados. Porém, graças a seu amor pela amazona, Steve não foi totalmente dominado pelo Coringa, e ajudou a heroína a derrotar todos os vampiros. O custo da vitória, entretanto, foi tão alto que ela sentiu-se como se tivesse sido derrotada. Mais uma vez, o contraste já visto na aventura do Flash entre o colorido otimismo da Era de Prata contra um universo sombrio e violento rendeu uma ótima história, apesar do final melancólico.

Nota do Vini: 7,5 / 10 🙂

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