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#TermineiDeLer: Convergência: A Sombra do Batman

Editora Panini Comics – data de publicação: fevereiro de 2016 – 148 páginas
Nota da edição: 4,5 /10 🙁

Atenção: este texto contém spoilers!

Convergência: A Sombra do Batman - fevereiro de 2016 - capa
Convergência: A Sombra do Batman – fevereiro de 2016 – capa

Metrópolis pré-Zero Hora vs. San Diego, Califórnia (universo WildStorm): estando ambos em Metrópolis quando a cidade foi tomada pelo Telos, Batman e seu ex-aliado, Azrael, voltam a trabalhar juntos para tentar derrubar o mafioso Tobias Baleia. O vilão adiposo pretendia controlar a distribuição de alimentos na cidade cercada pelo domo. Eles precisam agir quando o bando do Baleia embosca um comboio da prefeitura, mas durante a luta contra os bandidos o domo é retirado, e o Telos convoca a ambos para lutar contra a equipe Wetworks, do universo WildStorm. Trata-se de uma equipe de mercenários que usam simbiontes tecnológicos como uma segunda pele, que dá a eles força, resistência e poderes regenerativos. Batman e Azrael se escondem em um navio militar abandonado no porto de San Diego, que estava sendo usado como refúgio por várias famílias. Ajudados por uma das moradoras, eles conseguem derrubar vários dos inimigos, e rendem o líder deles. Eles o convencem a desistir da luta, e unirem-se contra a verdadeira ameaça, o Telos. Não tenho sobre o que elogiar nesta história. As rusgas entre o Batman e o Azrael são irritantes (assim como o próprio Azrael…), a luta entre os dois grupos foi desanimadora e previsível, e a arte é bastante desagradável.

Nota do Vini: 4 / 10 🙁

Gotham City da Terra 1 pré-Crise vs. Gotham City do universo da Chuva Rubra: em mais uma conveniente coincidência, o Monstro do Pântano e sua amiga Abigail Arcane estavam em Gotham quando a cidade foi abduzida. Privado de sua conexão com o Verde da Terra (a representação de toda a vida vegetal do planeta), o Monstro do Pântano definhou até chegar perto da morte, sobrevivendo graças a ajuda de Abigail, que o alimentou com adubo. Quando o domo foi retirado, ele recuperou imediatamente suas forças, apesar de o Verde do planeta do Telos ser diferente do que ele estava acostumado. Ele e Abigail foram transportados para a Gotham do universo da Chuva Rubra, já vista na história da Mulher-Maravilha. Atacado por vampiros, e apesar de poder gerar estacas de madeira e alho de si mesmo, o Monstro do Pântano se vê cercado e com dificuldades para proteger a amiga, quando ambos são salvos pelo Batman vampiro. Batman explica que sua cidade está quase totalmente tomada pelos vampiros, e prefere ajudar o Monstro a salvar a outra Gotham. Eles vão atrás da rainha dos vampiros, e o Batman consegue derrotá-la em uma luta final. Com a morte da rainha, todos os vampiros da cidade revertem sua transformação, exceto o próprio Batman, que foi transformado pelo Conde Drácula. A Gotham da Chuva Rubra é então eliminada, enquanto o Monstro do Pântano e Abigail voltam para a Gotham de onde vieram. Não sou fã de histórias de terror, e simplesmente abomino o traço sombrio e exagerado do artista da edição, Kelley Jones. Mas a história tem um bom ritmo e um bom final, e quase salva a edição.

Nota do Vini: 6 / 10 🙂

Gotham City pré-Ponto de Ignição vs. Gotham City do Ponto de Ignição: durante o ano sob o domo, Stephanie Brown abandonou o manto de Batgirl, enquanto que seus amigos Robin Vermelho (Tim Drake) e Morcego Negro (Cassandra Cain) continuaram a luta contra o crime. Quando o domo foi retirado, Telos convocou a ex-heroína para lutar contra o representante da outra Gotham, o obscuro vilão Homem-Gato (que naquela realidade agia quase como um anti-herói). Fora de forma, ela tentou se preparar como pôde, com a ajuda dos amigos, mas mesmo assim sentia-se despreparada para a tarefa, e temia o fracasso. Quando os adversários se encontraram, ela descobriu que o Homem-Gato também não queria lutar, pois ele já estava em pé de guerra contra o gorila Grodd em sua realidade. Eles acabaram se entendendo e, após derrotarem o Grodd, o Homem-Gato se rendeu. Arte ruim e história chata, monótona. Esta foi a pior edição da Convergência, pelo menos até agora.

Nota do Vini: 4 /10 🙁

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