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#TermineiDeLer: Convergência: Mulher Gato e Questão

Editora Panini Comics – data de publicação: março de 2016 – 100 páginas
Nota da edição: 7,5 / 10 🙂

Atenção: este texto contém spoilers!

Convergência: Mulher Gato e Questão - março de 2016 - capa
Convergência: Mulher Gato e Questão – março de 2016 – capa

Metrópolis pré-Zero Hora vs. Metrópolis do universo do Reino do Amanhã: de passagem por Metrópolis para roubar as joias de uma herdeira mimada, a Mulher Gato acabou presa juntamente com a cidade quando Telos a abduziu. Ao ver o sofrimento das pessoas que estavam exatamente no local do surgimento do domo, ela sentiu tamanha compaixão que mudou de lado, e passou o ano lutando contra o crime e a opressão, como uma verdadeira super heroína. Enquanto Bruno Mannhein e a Intergangue controlavam a distribuição de alimentos e medicações, a Mulher Gato lutava para fazer com que estes itens chegassem também aos mais pobres. Quando ela invadiu um covil da Intergangue para resgatar uma cientista sequestrada, Telos retirou o domo, e a convocou para lutar contra um herói do universo do Reino do Amanhã, que não demorou a se apresentar. Como ela mesma disse, é claro que tinha que ser o Batman, aqui uma versão bem mais velha do que a que ela conhecia, e usando uma armadura. Ele não veio com a intenção de lutar, mas antes que pudessem conversar foram ambos atacados pela Intergangue. Eles se livraram dos vilões, e a Mulher Gato usou uma granada de pulso eletromagnético para desativar a armadura do Batman. Enquanto o equipamento se reativava eles conversaram e se acertaram, unindo-se para encontrar uma solução que salvasse ambas as cidades. Porém, foram novamente interrompidos pela Intergangue, desta vez com o próprio Mannhein à frente. O vilão usava um traje forjado em Apokolips, que lhe dava super força, mas lutando juntos os heróis conseguiram derrotá-lo. Quando tudo parecia resolvido, alguns cidadão apareceram para tentar matar o Batman e vencer a luta. A Mulher Gato conseguiu convencê-los a desistir, porém a cidade foi sacudida por um terremoto (explicado em Convergência nº 2). Um dos cidadãos, armado, atirou sem querer na direção do Batman, e a Mulher Gato pulou na frente para salvá-lo. Ela morreu em seus braços, enquanto ele prometia que faria o possível para salvar as duas cidades. A Mulher Gato sempre foi uma personagem ambígua, que lutou ao lado do Batman tantas vezes quanto contra ele. Por isso não foi difícil entender a mudança de atitude dela, disposta até a morrer para salvar o Batman e Metrópolis. É uma boa história, com uma arte bonita.

Nota do Vini: 8 / 10 🙂

Gotham City pré-Ponto de Ignição vs. Gotham City do Ponto de Ignição: sob o domo, a Gotham pré-Ponto de Ignição mergulhou em um caos semelhante ao da saga Terra de Ninguém. Renne Montoya tentou ajudar como pôde, tanto como ela mesmo quanto como a nova Questão. Ela por vezes aceitou a ajuda do Duas Caras, e como Questão também tentou ajudá-lo. Quando ele foi convocado pelo Telos para defender sua Gotham, ela tentou impedi-lo, sabendo que ele provavelmente se sacrificaria, mas ele a nocauteou e foi atrás do adversário. Ela foi encontrada pela Caçadora e pela Batwoman, que tentaram convencê-la a desistir do Duas Caras, mas sem sucesso. O trio de heroínas encontrou o Duas Caras no momento em que ele também encontrou seu adversário, sua versão da Gotham do Ponto de Ignição. Lá ele era apenas Harvey Dent, o promotor público, e nunca teve o rosto desfigurado nem se voltou para o crime. Em vez de lutar, eles discutiram, e o Duas Caras tentou convencer o Harvey a matá-lo. Harvey chegou a atirar nele, mas a Questão saltou na frente da bala, aparentemente matando-a. Isso fez com que o Telos o levasse de volta para sua Gotham, mas assim que ele sumiu a Questão se recuperou, pois ela usava um traje a prova de balas. Ela pediu ao Duas Caras que se tornasse um bom homem. Mais tarde, no hospital, ela se reconciliou com o pai, que havia deserdado a filha quando ela revelou sua homossexualidade. Ele morreu em seguida, mas ela ficou em paz por ter finalmente dito que o amava. Os temas do arrependimento, reconciliação e recomeço são muito interessantes, e apesar de terem sido executados aqui de forma apenas mediana renderam uma boa história. Boas lições podem ser retiradas desta história, que também ganha pontos por fugir do clichê da simples luta de super heróis que seria esperada.

Nota do Vini: 7 / 10 🙂

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