Sala de Justiça / Blog
Editora Panini Comics – data de publicação: fevereiro de 2016 – 148 páginas
Nota da edição: 7 / 10 🙂
Atenção: este texto contém spoilers!
Metrópolis da Terra 2 pré-Crise vs. Universo de Antimatéria de Qward: presos sob o domo do Telos e sem os poderes que mantinham sua vitalidade, os integrantes da Sociedade da Justiça finalmente sentiram o peso da idade. Eles se aposentaram e passaram a viver uma vida tranquila, longe dos dias de glória de heroísmo, exceto por Kent Nelson, o Sr. Destino, que passou o ano em coma. Com a retirada do domo, ele imediatamente recuperou a consciência e, ciente da situação, fez uma proposta aos amigos: restauraria a juventude de todos, uma última vez, para defenderem sua cidade. Obviamente, todos aceitaram. O qwardianos enviaram contra Metrópolis uma máquina de guerra, um robô gigante. Embora fosse apenas um, era extremamente poderoso. Os heróis logo perceberam que o robô possuía uma tecnologia regenerativa da sua blindagem, e por isso precisaram de uma estratégia elaborada para conseguirem, por fim, destruir seus componentes internos, derrotando-o. No final, de volta à condição de idosos e atendendo ao clichê, eles se reuniram para conversar sobre os bons e velhos tempos. A história é praticamente só ação, mas diverte, e a arte é excelente. Nota do Vini: 7 / 10 🙂
Metrópolis da Terra 2 pré-Crise vs. Atlanta, Geórgia: os praticamente desconhecidos heróis da Corporação Infinito, grupo formado por filhos e sidekicks dos integrantes da Sociedade da Justiça, foram convocados por Telos a enfrentar a cidade de Atlanta de um futuro pós-apocalíptico estilo Mad Max. Este futuro distópico foi o destino do cowboy Jonah Hex, em uma das suas aventuras. Liderando uma equipe de guerreiros de várias épocas, Hex tinha uma vantagem sobre os heróis: apesar de menos poderosos, eles estavam dispostos a matar para defenderem sua cidade. No auge da luta, os dois grupos foram interrompidos pelo Onda Mental Jr., telepata e filho do vilão de mesmo nome, que os convenceu a formar uma trégua e unirem-se contra o Telos. Porém, ao voltarem para Metrópolis, os heróis da Corporação viram uma grande explosão destruir a cidade rival, sem saberem se foi obra do Telos ou o colapso das usinas de força no local. Já em casa, eles são recebidos pelos pais e mentores da Sociedade da Justiça, que os convidam a fazer parte da nova formação da equipe. Uma boa história, apesar dos personagens anônimos, mas prejudicada pela arte inconstante. Nota do Vini: 6 / 10 😐
Metrópolis da Terra 2 pré-Crise vs. Moscou, Rússia: a dupla formada pela Caçadora, a filha do Batman, e Robin, o seu ex-pupilo, chegou à Metrópolis minutos antes de Telos levar a cidade. Eles continuaram atuando na cidade, enquanto que a Caçadora tentava convencer o Robin a assumir o manto do recém falecido Batman. Em Moscou, o Superman soviético da excelente Entre a Foice e o Martelo escolheu fingir que ainda possuía seus poderes para manter a paz e a ordem em sua cidade. Ele chegou a mentir dizendo que ele mesmo tinha construído o domo, para supostamente proteger a cidade de uma invasão alienígena, mas a tensão e escassez de recursos continuaram crescendo sem controle. Quando domo foi retirado, Robin e a Caçadora foram transportados para Moscou, onde o Superman já os esperava. A Caçadora atacou imediatamente, sem efeito, e o Superman tentou convencê-los de que eles não deveriam lutar, mas sim encontrar uma forma de derrotar seu inimigo em comum. O Robin quis aceitar, mas eles foram resgatados pelo Batman soviético, que deu a eles um pedaço de kryptonita. Ao encontrarem novamente o Superman, o Robin usou a pedra radiotiva, mas desistiu ao perceber que não conseguiria matar o adversário. Apesar dos protestos da Caçadora, o trio finalmente chegou a um acordo, o que não foi bem visto por Telos. Enquanto um terremoto sacudia Moscou, Robin e Caçadora foram transportados de volta à Metrópolis, de onde eles foram à uma Gotham, mas não fica claro para qual versão da cidade. Lá, o Robin finalmente assume a identidade do Batman. Ao contrário da história anterior, aqui o destaque é a arte, suja e muito estilizada, mas perfeita ao clima da história. Nova do Vini: 8 / 10 😃